Durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 diversos países trouxeram para o Rio as “casas dos países” para mostrar ao público um pouco de sua cultura. Fui convidada para ir à Casa da Eslováquia, na Barra da Tijuca, pela Bancorbrás que é a operadora de turismo parceria do país. Cheguei sem saber muito como era aquele país e me encantei com o que aprendi.
Por muito tempo a Eslováquia ficou escondidinha dos turistas, mas hoje quer convidar a todos para conhecer suas belas paisagens, seu povo e seus hábitos. Fica na Europa central e está na zona do euro. Faz fronteira com a República Checa, Áustria, Polônia, Ucrânia e Hungria.
Sendo um país relativamente pequeno (mais ou menos do tamanho do Rio de Janeiro), fica fácil percorrê-lo sem precisar fazer uma viagem longa. A capital Bratislava e a cidade de Košice guardam algumas das principais atrações de passeios turísticos. Toda a região é rica em cavernas para explorar, castelos (mais de 120), vilas medievais e natureza montanhosa, sendo no inverno uma ótima opção para esquiar.
Assistimos à uma palestra com Milan Cigáň, embaixador da Eslováquia no Brasil, que falou sobre planos de ampliar o turismo entre Brasil e seu país de origem. Também falou o Carlos Eduardo, diretor da Bancorbrás, sobre a parceria e planos para novos pacotes turísticos para o destino além de um representante do país que nos demonstrou como a língua deles é difícil!
Almoçamos e nos esbaldamos ao som de uma ótima banda eslovaca que tocava todo tipo de músicas, das típicas até as brasileiras, fazendo uma bonita homenagem ao Rio. O ambiente ficou bem animado!
Almoço especialmente eslovaco
Depois de saber mais sobre essa nova opção de viagem que a Eslováquia quer se tornar para os brasileiros, fomos convidados para saborear um almoço especial com pratos tipicamente eslovacos; além de tomar bebidas como vinho, suco, água ardente e cerveja, todos regionais.
Para “começar os trabalhos”, fizemos um brinde com uma água ardente eslovaca. Era forte, claro, mas não tinha gosto amargo, sabe? E o vinho branco eu adorei (a marca chama Movino, linha Desire)! Era suave, requintado e refrescante. Queria uma garrafa desse vinho de primeira qualidade, mas infelizmente não estavam vendendo por lá.
Ao fazer meu prato, tudo era uma surpresa! Foi uma nova experiência diferente de sabor a cada mordida. Todos se perguntavam o que eram aquelas delícias ao prová-las na esperança de decifrar a culinária eslovaca.
O prato que mais gostei foi o Bryndzove Halusky, que eu jurava ser macarrão, mas pesquisando descobri que se trata de uma espécie de nhoque de batatas com molho branco à base do queijo de cabra bryndza e bacon temperado com ervas locais. Tem um gostinho levemente azedo que o torna diferente.
Outro prato que chamou atenção foi o Fruit Pierogi, que são pasteis de massa que primeiro são cozidas e depois assadas ou fritas. O recheio vai do salgado até o doce, como o que serviram lá. Era recheado de geléia de ameixa ou seja, tinha sabor agridoce. A quantidade de recheio era grande, por isso uma boa opção para quem realmente gosta da combinação doce com salgado. Fiquei curiosa para provar a versão salgada.
Vamos pra Europa?
Fiquei feliz de ter participado deste evento. Os olhinhos brilharam e a vontade de viajar para Europa só aumentaram. Não tive a sorte grande de ganhar o sorteio de uma viagem de 4 dias para a Eslováquia (nem a mala de viagem fofinha rs), mas com certeza já botei nos meus planos conhecer o pequeno notável país. Quem estiver pensando o mesmo, uma das melhores opções de chegar lá é por Viena, na Áustria, que fica a apenas 60 quilômetros de distância.
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