Hoje fui conferir o universo de KAWS no Museu de Arte Contemporânea de Toronto, mais conhecido como AGO. A exposição “KAWS: Family” é uma jornada através da mente criativa de um dos artistas mais influentes da nossa época.
Para aqueles que não estão familiarizados, KAWS é o pseudônimo de Brian Donnelly, um artista que começou como grafiteiro e depois se formou em designer. Ele é americano e começou a trabalhar nos anos 90 e tem sido uma fonte de fascínio para muitos ao redor do mundo. Sua arte, muitas vezes caracterizada por personagens icônicos e uma fusão de cultura pop e arte contemporânea, atrai uma ampla gama de admiradores.
Ao explorar a exposição, vi uma série de personagens que pareciam sair diretamente de desenhos animados e quadrinhos. De Companion, que lembra estar vestindo os trajes do Mickey Mouse e BFF, que lembra personagens da Sesame Street (um programa de TV infantil com fantoches dos anos 70). Cada personagem de KAWS possui sua própria personalidade distinta mas todos compartilham uma estética visual marcante que instantaneamente os torna reconhecíveis.
Impressionante
O que mais me impressionou foi a maneira como KAWS brinca com ícones pop familiares, subvertendo suas formas e cores para criar algo novo e intrigante. Não são como esperamos ver esses personagens. É como se ele estivesse nos convidando a olhar além do familiar e a explorar o potencial ilimitado da imaginação, trazendo esses personagens para um mundo não fácil de se viver.
As esculturas expostas são muito bem feitas a partir de cobre, madeira, tinta acrílica e tinham duas peças que vi em realidade aumentada. Cada peça transmite movimento, enquanto as pinturas a óleo sobre tela apresentam cores vibrantes e contornos que desafiam a percepção visual.
Eu estava ansiosa para conferir essa exposição há um tempinho já. Infelizmente, esbarrei em alguns problemas no site da biblioteca pública de Toronto, o que acabou adiando meus planos por um tempo. Mas, depois que resolveram os pepinos técnicos, finalmente consegui meu ingresso e fui conferir essa mostra tão aguardada.
E aqui está a melhor parte: o ingresso para a exposição foi de graça através do programa anual da biblioteca pública de Toronto, que oferece ingressos para museus e outras atrações culturais. Foi uma oportunidade incrível que tive de mergulhar na arte sem nenhum custo, provando mais uma vez o valor inestimável da cultura acessível para todos.
Além da exposição KAWS, também tive a chance de passear pela exposição “Making her Mask: A History of Women in Europe, 1400-1800”. Foi uma experiência enriquecedora explorar o trabalho e legado de mulheres artistas que, muitas vezes, foram negligenciadas pela história da arte tradicional.
No geral, minha visita ao Museu AGO foi uma jornada fascinante através de diferentes períodos e estilos artísticos, proporcionando uma visão única sobre o mundo da arte contemporânea e sua interseção com a cultura popular. Recomendo vivamente a todos que explorem essas exposições enquanto estão em exibição, pois elas certamente deixarão uma marca duradoura em sua mente e coração.
A exposição KAWS: Family estará em exibição no Museu AGO até o dia 5 de agosto. Se você ou alguém que você conheça estiver por aqui, não perca essa oportunidade de mergulhar no universo criativo de KAWS!
Olá, tudo bem? Resolvi que preciso contar a minha trajetória Canadense! Já está mais do que na hora! Estou gravando vídeos para o canal Tô Pronta Canadá mas para quem gosta de ler, tem o blog aqui. Estou fora do Brasil desde Maio de 2018 e hoje eu sou uma recém graduada aqui em Toronto, no Canadá. Para chegar até esse momento foi uma longa jornada. Consegui concluir meu primeiro objetivo, que era terminar a pós graduação com sucesso. Neste post, vou falar de quando fiz o University Pathway e como foi essa experiência inicial.
Planejar, planejar e planejar
Em 2017 comecei a planejar a minha viagem para fazer intercâmbio. Um sonho antigo! Desde a minha adolescência eu sempre quis viver fora do país. Não fui antes por falta de maturidade e medo. Meu objetivo sempre foi investir em educação no exterior e ter uma experiência de vida única.
1. Antes de tudo, curso de Inglês online durante um ano
Para se estudar em um país como Canadá, o Inglês tem que estar num certo nível que a gente consiga se comunicar e entender os outros. Sempre gostei bastante da língua Inglesa e fui aprendendo e praticando desde criança mas meu nível estava intermediário. Mas para uma pós graduação o nível exigido é mais avançado. Não só aquele Inglês do dia a dia, mas o Inglês Acadêmico bem mais difícil.
A primeira coisa que eu fiz foi me matricular num curso online onde eu podia fazer os módulos, algumas aulas particulares e aulas em grupo, tudo no meu próprio ritmo. As aulas em grupo eram com pessoas do mundo todo. Foram ótimas oportunidades para perder a vergonha de falar e também ouvir sotaques diferentes. Depois, eu cheguei a fazer uma aula presencial num curso conceituado focando na conversação mas não prossegui. Resolvi estudar por minha conta mesmo por que o investimento era grande e ia demorar. Depois de terminar o curso online, subi uns dois níveis para um intermediário mais próximo do avançado. São tantos níveis que nem lembro mais.
2. Decidindo e contratando o curso Pathway
Dizem que um mês de aula por aqui equivale a vários meses de um curso de Inglês no Brasil, eu concordo 100%. Por esse e vários outros motivos, resolvi não fazer a prova de proficiência de Inglês (TOEFL, IELTS, CELPIP…) mas sim um Pathway!
Mas o que é o University Pathway Program?
É um curso avançado de Inglês focado no mundo acadêmico que te dá um passe direto para universidade. O objetivo deste curso é você conseguir um nível aceito pela universidade que você quer. Ele substitui uma prova de proficiência como TOEFL e IELTS.
Pesquisei diversos cursos na cidade de Toronto, dos mais baratos aos mais caros. Contratei três meses com uma agência que tem escritório nos dois países e pude pagar em reais. Depois, tive que fechar mais um mês e foi direto com a escola. Total de 4 meses do curso Pathway, sendo 3 meses de tarde e 1 mês de manhã. Mais info do curso aqui.
Como é o curso?
Escolhi a ILAC Toronto por ser uma ótima escola! Eu gostei do programa proposto e da boa fama da escola. Acho que escolhi bem e recomendo. Tem gente do mundo inteiro, não só brasileiros. Meus professores eram muito preparados e me deram todo apoio. Sim, o curso foi puxado mas eu prefiro assim para sentir que o investimento estava valendo a pena. Eu queria mesmo era aprender! Peguei o período integral e a dedicação foi total. Eu só estudava nos três primeiros meses. Conheci gente do mundo todo, fiz amizades e me diverti por que também não sou de ferro!
Antes de começar, eu participei de um processo de nivelamento num domingo para começar mesmo as aulas na segunda feira. Incluia prova escrita, entrevista rápida e toda uma apresentação sobre o curso e dicas da cidade para os recém chegados. Rolou pizza e brindes! Foi muito legal aquele dia! Recebi depois um email com meu nivelamento, localização do prédio (tem vários na cidade), número da sala e professor.
Maio de 2018
O curso realmente me preparou para o que viria pela frente no Centennial College. Tinha todo mês um temido teste baseado no TOEFL. Ele que decidia nosso futuro: se passava de nível ou não. Confesso que não achei difícil, cansativo sim. Era tudo no papel e sem speaking. Basicamente todo assunto que aprendemos o mês todo. Lembro que consegui a nota que precisava já no 3.1. Aí se quisesse nem precisava mais fazer a prova, só que resolvi fazer para tentar me superar hehe.
Depois do Pathway, melhorei meu Inglês e fui para o nível avançado!
No curso todo teve muita prática de Listening, Speaking, Writing e Reading. Para mim o mais difícil eram os Long Essays. Redações grandes contendo 1200 – 1500 palavras que precisava seguir regras de escrita APA Style (tipo ABNT do Brasil), conter várias referências de livros (passei muitos dias nas bibliotecas públicas) e caprichar no vocabulário formal. Claro que as apresentações na frente da turma toda quarta feira também não foi fácil. Mas com o passar do tempo fui acostumando.
Para minha pós em Interactive Media Management eu precisava do level 3.3. Eles me nivelaram no 2.2 e fui subindo até o 3.3 com sucesso. Algumas pós aqui aceitam o nível 3.2 mas a minha resolveu aumentar a exigência justamente quando eu estava estudando…
E todos meus resultados da prova mensal baseada no TOEFL Test foram:
Level 2.2
Level 3.1
Level 3.2
Level 3.3
Writing: 7.5
Writing: 9/10
Writing: 10/10
Writing: 10/10
Reading: 29
Reading: 35/42
Reading: 30/42
Reading: 35/42
Listening: 20
Listening: 22/34
Listening: 23/34
Listening: 25/34
Nota total: 82
Nota total: 96/120
Nota total: 96/120
Nota total: 103/120
Resolvi colocar minhas notas aqui para mostrar a evolução e também como flutua as nossas habilidades quando aprendendo outra língua. Dá para ver que eu melhorei. Confesso que fiquei frustrada com meu Listening por achar que tava melhor… Acredito que melhorou ainda mais depois da pós graduação. Mas meu forte é Reading e podemos dizer que naquela época também estava afiada no Writing.
Nem acredito que terei que fazer o IELTS General Training, mas isso é assunto para outro post…
Que saudades disso tudo!
Resumindo, foi inesquecível a minha experiência na ILAC. Nunca tinha vindo em Toronto antes então tudo era novidade. Guardo no meu coração todos os momentos divertidos e as pessoas incríveis que conheci por lá. Saudades e conhecimento foi o que ficou! <3
Se eu esqueci de falar alguma coisa ou se você tiver dúvidas, deixe seu comentário que eu respondo. Indique este post para seus amigos, namorados(as) e familiares que estejam querendo estudar fora!
Estou de volta! Depois de um longo período sem atualizar o blog, resolvi concentrar minhas energias e criar um Canal no Youtube. Lá quero desabafar e contar toda essa experiência louca que é fazer pós graduação no Canadá.
Devido aos últimos acontecimentos mundiais, o primeiro vídeo do canal não trata de um assunto bom, mas é algo importante que precisamos estar alerta: Corona Vírus. Sim, aqui em Toronto a pandemia também está feia. Fecharam o college e estou em casa fazendo isolamento social completo para não me botar em risco e nem trasmitir para os outros.
Espero que logo tudo isso passe e que todos nós possamos continuar a vida! Enquanto isso, bora aproveitar para fazer algo legal? Que tal ficar me assistindo falando aborinhas? 😀
Todo ano rola em Toronto o Festival Taste of Danforth na época do verão. Essa rua e região Danforth é bem conhecida por ser um reduto do povo grego na cidade. Infelizmente este local também ficou mais conhecido ultimamente por causa do atentado que ocorreu a pouco tempo atrás.
Deixando a tristeza de lado, todo mundo foi passear por lá no final de semana para se divertir e saborear as comidas típicas da Grécia, mas não somente! Tinham diversos estandes de outros locais do mundo, inclusive Brasil.
Resolvemos chegar no finalzinho da tarde de domingo por causa do calor e da aglomeração que dominava o local. Mesmo assim, quando cheguei no metrô já vi a multidão. Estava lotando mesmo! Gente de toda cidade foi passar o sábado e domingo de verão no festival. Era a melhor pedida do fds, com certeza.
No palco rolou muita música grega
Me surpreendi por que que não tinha só barraca grega e sim indiana, mexicana, portuguesa.. e até brasileira. Mas com certeza os mais animados eram os gregos orgulhosamente mostrando para todos sua música, comidas típicas como churrasco e muita dança. Aliás, quebrando prato no meio da rua e tudo. ÔPA!
Tinha parque de diversão para as crianças com direito a todos aquelas atrações que a gente conhece bem, como roda gigante, bate-bate, jogo de argolas e tiro ao alvo.
Juro que fiquei me coçando para brincar e tentar ganhar um boneco de pelúcia bem tosco, tipo o Pikachu torto rsrs.
Meu lado criança queria um pikachu fake
Tinha uma barraca servindo chá geladinho de graça. Pedi o de morango com hortelã, muito bom. E como chegamos no finalzinho foi a hora das promoções, por que todos estavam querendo se livrar das comidas que sobraram.
Foram milhos por $1, espetinho de frango típico chamado Souvlaki por $2, maçã do amor de chocolate com caramelo (divina) por $2… Saí comendo tudo que deu! (Os preços estavam no mínimo $5 antes, viu)
A barraca do Brasil vendia sanduíches de alcatra, abacaxis assados e caipirinha
Ganhamos esses óculos coloridos durante uma ação de uma rádio local chamada CHUM. Eu e a Fernanda do Confabulando, rainhas da xepa de festival. OI?
Tá vendo só! Chegar tarde nos lugares tem lá suas vantagens.
Espero que esteja gostando dos meus posts sobre a vida em Toronto, no Canadá. Aqui é uma cidade muito rica e cheia de coisas interessantes para fazer. Continuarei postando sempre que der!
Se tiver uma sugestão de passeio ou algum local específico que acha interessante para que eu possa visitar, comenta aí 🙂
Tenho boas notícias! Estou voltando a atualizar o blog para contar tudo sobre minha vida no Canadá. Vim para fazer curso de pós-graduação em Toronto, uma cidade que todos dizem ser muito parecida com São Paulo e Nova York (realmente é), e esse foi um dos diversos motivos que me fizeram vir para cá. Cheguei dia 18 de Maio, em plena primavera caminhando para o verão, com temperaturas beirando 30 graus. Um dos primeiros passeios foi no belo High Park!
Esse clima quente de férias de verão é perfeito para ir nas praias e nos parques da cidade. Antes que me perguntem, aqui não tem mar, mas sim o Lake Ontario (gigante) que tem “praias” de areias brancas. Mas neste post vou falar da tarde no High Park.
Entrando no High Park
Nesse park dá para fazer picnic, exercícios ou mesmo churrasco. Eu fui caminhar para conhecer melhor e tirar fotos com a Fernanda do Confabulando.
O lugar fica pertinho da estação de metrô que leva o mesmo nome, High Park Station do lado West. Só descer nela e caminhar alguns metros para ver a entrada principal do parque, dali em diante só ir caminhando toda vida. Tem um mapa logo na entrada explicando como chegar nos pontos chave.
Tem uma lanchonete (a única que eu vi no local) bem no início onde vendem bebidas e algumas comidinhas. Este lugar pode servir como ponto de encontro para grupos e uma pausa para reabastecer as energias.
Gramado maravilhoso para descansar e fazer picnics
Como o parque é grande, muita gente entra de carro lá dentro. Não sei exatamente como funciona isso! Quem vai a pé vai fazer um bom exercício. Indico usar um sapato bem confortável, passar protetor solar e levar uma garrafa de água.
Mega escada de madeira
O lugar mais famoso é onde tem um círculo e o símbolo da Maple Leaf no chão. Muito belo!
As partes mais bonitas realmente estão mais para dentro, tem que andar para ver tudo. Nas margens do lago tem uma vista linda e diversos animais, como patos, ganços, pássaros e esquilos.
Mais adiante ainda, tem o local do jardim japonês onde ficam as cerejeiras, que infelizmente não estavam floridas quando estive lá! Agora só ano que vem para ver essa maravilha da natureza.
Esse passeio vale a pena, especialmente nos dias mais quentes! Ficar pertinho da natureza faz um bem danado para a alma. Fica a dica de um passeio bem legal para fazer em Toronto, no Canadá.
High Park Toronto
Endereço: 1873 Bloor St W
Horário: Aberto 24 horas
Site: www.highparktoronto.com